O Sofá, Cinema & Música tem o orgulho de apresentar mais uma dica semanal para você desfrutar nessa quarentena. Dessa vez, uma produção para maratonar deitadinho no sofá e com muita pipoca (e talvez alguns lencinhos).

Quando se cresce em uma comunidade onde “a mulher é uma máquina de fazer bebês”, como diz uma das personagens da minissérie, e não se tem voz ativa, a tradição pode se tornar opressora. É necessário sair desta zona de conforto e descobrir quem se é de verdade, custe o que custar. Esta é a enunciação da vida de Esther Shapiro (Shira Haas) em Nada Ortodoxa.

A relação estreita da minissérie com a música, por meio dos flashbacks constantes, mostra na comunidade hassídica que apenas os homens possuem total liberdade, assim como qualquer forma de educação. E mesmo assim sob tantas regras, a protagonista consegue às escondidas obter aulas de piano.

Dotada de grande paixão e sensibilidade pela música, Esther, que agora está partindo para uma nova vida em suas raízes alemãs, busca em um conservatório musical a chance de garantir sua sobrevivência fazendo o que mais ama e nunca pode.

É nessa jornada que ela se depara com um mundo novo, estranho, torto, mas cheio de possibilidades. Reconhecendo-se a partir das diferenças e dificuldades das outras pessoas. E é através da música que ela galga seus passos para conseguir o que mais sonhava, ser livre. Como diz o CinePop “Nada Ortodoxa é uma corajosa jornada de livre-arbítrio”. Vale a maratona!

A minissérie, dirigida por Maria Schrader e inspirada na obra homônima de Deborah Feldman, possui aprovação no Rotten de 95% dos críticos e 94% da audiência pública.

Se você já assistiu a minissérie deixa aí nos comentários suas impressões. E se você ainda vai assistir, volta aqui e diz o que achou. Seus comentários são importantes para nós! Até a próxima dica do Sofá, Cinema & Música! 👋


Escrito por:

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Doanny Lira, estudante do curso de Licenciatura em Música da UFCA, violista e petiana desde 2019.