Considerada por alguns como a melhor metodologia de pesquisa  a ser utilizada, a pesquisa experimental é capaz de isolar as estruturas do meio exterior para que não haja nenhum tipo de interferência.

Dessa forma, seus resultados ficam mais confiáveis e imparciais.

Como é um tipo de pesquisa flexível, em que qualquer variável pode ser manipulada, seu resultado pode ser surpreendente, gerando também ações diferentes a partir de sua informação.

Sendo, dividida em três grupos, a pesquisa experimental pode ser feita pelo modo de experimento:

  • Apenas-Depois, que só estabelece dois grupos homogêneos para análise, trazendo as diferenças e variações;
  • Antes-Depois com apenas um grupo submetido à análise e que passa por algum tipo de estímulo,
  • Antes-Depois com dois grupos antes de qualquer estímulo e controle, que pode ser repetidamente testada até se atingir uma resposta satisfatória.

Ao conduzir um experimento, deve-se estudar as saídas modificando algumas variáveis de entrada do processo.

Por isso, antes de iniciar a execução de um experimento é necessário definir as variáveis dependentes e independentes

Variáveis dependentes e independentes

No que diz respeito às variáveis, é importante saber que existem dois tipos de variáveis em um experimento:

Independentes

São todas aquelas que podem ser manipuladas ou controladas. Desta forma, possuem certo efeito sobre as variáveis dependentes.

Dependentes

São aquelas que queremos estudar para ver os efeitos das mudanças nas variáveis independentes. Normalmente temos apenas uma variável dependente que, na maioria das vezes, não é diretamente mensurável.

5 passos para a realização de uma pesquisa experimental

A pesquisa experimental procura entender de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido.

Para tanto, quem está conduzindo a pesquisa pode fazer uso de aparelhos e de instrumentos ou, ainda, de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo.

Desta forma, adota o critério da manipulação de uma ou mais variáveis independentes (causas), sob controle, observando e interpretando as reações e modificações ocorridas no objeto de pesquisa (efeito – variável dependente).

Desta forma, o experimento é imprescindível e a interpretação deve ter fundamentação teórica.

Então, o experimento deve explicitar os materiais e métodos (para cobaias) ou casuística (refere-se ao raciocínio baseado em casos) e métodos (para pessoas).

1. Definição do Contexto

Em primeiro lugar, deve-se definir o escopo do experimento, que deve ser estabelecido em termos do problema existente, objetivos e mensuráveis.

2. Planejamento

Na sequência, o projeto do experimento é determinado, a instrumentação é preparada e as ameaças ao experimento são avaliadas.

3. Execução

Já, na etapa da execução as medições são realizadas.

4. Análise e Interpretação

Além disso, devem-se coletar os dados com suporte estatístico.

5. Apresentação

Por fim, os resultados são apresentados ou descritos.

Seleção dos participantes

Neste sentido, a seleção dos participantes está diretamente relacionada à generalização dos resultados de um experimento.

Para tanto, a seleção deve ser representativa para a população e a amostragem pode ser probabilística ou não-probabilística

Amostragem probabilística

Neste modelo de amostragem, a probabilidade da seleção de cada participante é conhecida.

Por exemplo, pela forma de amostragem aleatória simples, em que participantes são selecionados aleatoriamente em uma lista.

Já, na amostragem sistemática, essa seleção obedece a uma metodologia.

Amostragem não-probabilística

No que se refere à amostragem não-probabilística, a seleção dos participantes não é conhecida.


>> Esse texto é um recorte do blog Mettzer, para saber mais acesse: https://blog.mettzer.com/pesquisa-experimental/